sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Professor, educador e formador das novas gerações

Na comemoração do Professor pensemos um pouco na missão do professor e de todo o educador. Nós que usamos muito da Palavra como meio de educar, procuremos na Bíblia a inspiração para este dia. Busquemos a inspiração na parábola do Semeador (Mc 4, 3s, Lc 8, 5s; Mt 8, 5s)
O lavrador lançava suas sementes no campo. Parte das sementes caiu à beira do caminho. Foi pisada e as aves a comeram. Outras caíram no terreno pedregoso, onde não havia muita terra. Os grãos começaram a germinar. Mas a terra não era profunda. Logo que o sol despontou, queimaram-se, e como não tivessem raízes secaram.
Algumas sementes foram lançadas entre os espinheiros. Estes ao crescerem sufocaram os grãos que não produziram. Por fim houve sementes que caíram em terreno bom. Cresceram e desenvolveram-se. Renderam 30, 60 e cem por cento.
Jesus explica: a semente é a palavra de Deus. O caminho onde a semente cai é o que ouve a palavra de Deus e não a entende. Vem o maligno e a tira de seu coração. O terreno pedregoso é aquele que acolhe com alegria a palavra mas não têm raízes‚ é inconstante. Quando aparece algum sofrimento logo a perde.
Todo o educador lança sementes em volta de si.
Podemos dizer que para os educadores os alunos nem sempre são bons terrenos.
O terreno cheio de espinhos são os que ouvem bem a palavra, mas os cuidados da vida social, a sedução das riquezas a sufocam e a tornam infrutuosa. A terra boa é o que ouve a palavra e a compreende e produz fruto: cem, sessenta e trinta por cento. Sabemos também que encontramos estudantes que acolhem bem a orientação de seus professores. A Palavra de Deus nos ajuda: Para conhecer a sabedoria e a instrução. Para compreender as palavras sensatas. Para adquirir as lições do bom senso, da justiça, da retidão. Para dar aos simples o discernimento, aos adolescentes a ciência e a reflexão. Que o sábio escute e aumente seu saber. O homem inteligente adquira a prudência. (Pr 1, 2) A Palavra de Deus representa o muito amor que Deus tem para com todos. Mas nem sempre estamos em condição para que esta palavra trabalhe bem em nós.
Todos nós devemos ser os primeiros a reconhecer nossas falhas. Há ocasiões em que nos parecemos com uma estrada aberta por onde tudo passa. Distraídos com os valores da vida, perdemos o fruto da Palavra do Senhor. Em outras ocasiões somos iguais ao terreno cheio de pedras. Pedra da nossa insensibilidade, do nosso egoísmo, de nossa competição julgando e afastando pessoas do nosso caminho. Não há meio da palavra de Deus penetrar em nosso coração de pedra.
Devemos pedir ao Senhor que nos liberte de nossa insensibilidade e egoísmo.
A vida é cheia de surpresas. Por mais que tentemos valorizar a Palavra de Deus, somos ocupados com tantas coisas, preocupações, luta pela vida. Então vamos nos afastando da Palavra do Senhor ou a sufocamos dentro de nós.
Todos desejamos ser terra boa, coração sensível, mente aberta para que a luz de Deus ilumine nossos problemas, nossos projetos, nossas preocupações para realizar uma educação que prepare bem nossos alunos para um futuro melhor que o nosso..
Os educadores sabem que Deus quer e pode ajudar a cumprir também hoje esta missão não tão fácil de serem educadores das novas gerações.

sábado, 31 de julho de 2010

O Silêncio é riqueza escondida. (Adapt. Mons.P.Daher)

O silêncio amedronta muita gente.
Mas é no silêncio que podemos ouvir o essencial da vida.
Quem quiser crescer, se abrir, toda pessoa que quiser acolher o outro, deve criar ao redor de si regiões de silêncio...
É no silêncio que percebemos o que há dentro de nós.
O barulho e a confusão não levam a nada.
É no silêncio que Deus fala.
Foi no silêncio da noite que Cristo nasceu em Belém, deu novo sentido à corrida da história huma­na.
Toda a vez que Cristo desejava dialogar com o Pai, retirava-se no silêncio da montanha.
Foi no silêncio da oração que Ele escolheu os 12 apósto­los (Mc 3, 13s)
É no silêncio que Deus passa, bate à porta, entra nos corações que se abrem.
Deus gosta de falar muito baixo. É o jeito de Ele se fazer amar.
Assim foi com Abraão, o caminhante. Com Moisés, o in­tercessor do povo. Com o profeta Elias na montanha. Com Davi, o rei penitente.
Com Cristo.o orante do Pai. Com Maria, a escrava do Senhor. Com Paulo, o atleta de Cristo.
Com o místico João da Cruz. Com a ardente Teresa de Ávila,
Com a forte Teresinha de Jesus
Os momentos decisivos de nossa vida não são as horas em que falamos ou em que estamos agindo com outros.
As horas mais importantes para nós são as mais silenciosas. É no silêncio de nosso espírito que resolvemos problemas ou eles começam.
O antigo gesto de mãos postas, olhos fechados, tem sentido que os distraídos desconhecem.
Olhos fechados. Para orar, não precisa mais nada.
Olhos fechados quando sentimos que Deus está bem perto, dentro de nós na alegria e simplicidade de sua bondade misericordiosa.
Recolher-me de olhos fechados irá ensinar-me a estimar a fé e curar-me da pressa exagerada
Fecharia os olhos como quem se entrega, deixa de recear, consente em deixar-se conduzir com confiança.
Vale a pena experimentar momentos em que sozinhos, sem nenhum barulho ou preocupação, nos recolhemos para pensar um pouco. Afastando qualquer pensamento que nos possa distrair.
Nós nos sentimos tão bem em lugares ermos e aprazíveis, a sós com a natureza, sentindo tão real o palpitar da vida .

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Por que oramos? Que é orar?

Em geral pensamos que oração é fazer pedidos a Deus. Vivemos pedindo tanto que ao encontrarmos Deus, sabendo que ele é tão rico, logo pedimos alguma coisa.
Ninguém vive sem companhia, sem amizade, sem amar e ser amado. Quem só pensa no dinheiro e em seu conforto material acaba perdendo as amizades que tem. Porque não suportamos por muito tempo quem nos procura porque pode obter de nós alguma coisa e não vem porque gosta de nós.
Procurar Deus só porque ele pode dar-nos alguma coisa é tão desagradável... Orar como sinônimo só de pedir esvazia muito o sentido de oração. Nossa oração deve ser um momento de contato maior com Deus para conhecê-lo mais, para entender-nos com ele, para nos sentir como filhos queridos...
Se você entrasse num atelier de um grande pintor e visse os quadros maravilhosos que ele pintou, quadros que o tornaram famoso em todo o mundo, e, em vez de elogiar seu talento, sua sensibilidade, seu bom gosto, sua arte estupenda, você começasse a avaliar quanto custaria este ou aquele quadro, quem poderia comprar, em que palácio ficaria bem, iria dar grande decepção ao artista...
É a mesma coisa que entrar numa casa bem construída, com móveis de bom gosto, e vendo a família reunida, os pais, os filhos, os parentes, você começasse a elogiar a arquitetura da construção, seus corredores, seus armários e móveis e nem reparasse nas pessoas que lá se encontrassem.
Nós fazemos às vezes este papel com Deus. O Senhor dá -nos a nós como pessoas, presentes maravilhosos, coloca-nos neste mundo mais bonito que as telas dos mais famosos artistas, dá-nos segurança de vida com toda a organização dos seres, do equilíbrio ecológico. Se através disso eu não chegasse a concluir que Ele fez tudo isso porque me ama, não adiantou nada Ele ter projetado este universo com tanta sabedoria.
Deus não criou este mundo e a mim mesmo para afirmar que ele é todo-poderoso e capaz de coisas maravilhosas... Ele fez esta harmonia de cores, luzes e vida porque nos ama como a filhos queridos.
A oração é momento de intimidade em que eu louvo e bendigo o Senhor por seu grande amor, por sua imensa misericórdia assim manifestada com tanta generosidade. É hora de olharmos para Deus por tudo o que Ele fez por nós, por sua presença amiga e atenciosa, pela manifestação constante de que me quer bem e só quer fazer-me feliz.
E deixar-me também ser olhado por Deus...
Há mães e pais que arranjam tempo para ficar muito à vontade conversando com seus filhos. Um diante do outro se olham nos olhos como a comunicar seus sentimentos e desejos, a descobrir o que vai lá dentro do coração de cada um. Às vezes lembram coisas boas ou tristes do passado, mas principalmente tentam adivinhar as mudanças, o crescimento que os filhos estão vivendo. São momentos muito gostosos para ambos.
Este clima é que precisamos criar quando estamos em estado de oração. A calma, a paz, o estar à vontade, liberto de preocupações abrem caminho para uma comunicação de amor que transforma bastante nossas vidas.
E o que é mais precioso é que nós mais ou menos podemos programar o que fazer e dizer a Deus. Mas Deus em sua bondade e sabedoria saber comunicar-nos muito mais bens, além do que possamos imaginar. Deus tem mil maneiras de tocar nosso coração e encher-nos de muita alegria e paz.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Meu prazer é estar com os filhos dos homens (Pr 8,31)

Escolhemos para hoje Maria, sede da Sabedoria, Causa de nossa alegria, Espelho de Justiça. A afirmação de Deus: Meu prazer é estar com os filhos dos homens (Pr 8,31), realiza-se de maneira completa em Maria de Nazaré. Ela é a sede de Deus: O Senhor está contigo (Lc 1,28) Deus é sempre fonte de bens. A sabedoria é a maneira como Deus indica-nos o caminho da vida e o melhor modo de vivê-la. A Maria foi entregue a sabedoria do Pai.
Alberto, muito jovem, por força de circunstâncias, foi-se entrosando na administração da empresa de seu pai. Todos sentiam algo diferente na sua rica personalidade. Mostrou cedo discernimento diante dos problemas e achava sempre soluções rápidas e justas, agradando a todos. Firmar-nos na sabedoria dos outros é garantia de escolhas mais acertadas.
A sabedoria como dom do Espírito Santo descobre logo o que convém, facilita a execução e dá satisfação ao conseguirmos o que desejávamos. Descubramos com Maria como conduzir nossa vida em sabedoria, como fez com Cristo (Lc 2,52).
Maria é a Causa de Nossa Alegria.
Um jovem procurou-me. Queria saber quem era sua mãe. Seu pai ocultou dele desde sempre. Estava angustiado. Parecia ter só metade da vida.
É uma satisfação, uma alegria ter Nossa Senhora por mãe. Por ela recebemos também de presente Jesus: Eu lhes trago uma grande alegria: nasceu para vocês o Salvador (Lc 2,19) A alegria que o evangelho mostra nas palavras e vida de Jesus pode também ser semeada ao longo de nossa própria vida. Os hábitos de devoção a Maria (orações, novenas, festas) com crianças, jovens, adultos e famílias trazem todos o mesmo sinal sensível da alegria que Nossa Senhora distribui a todos.
Recebi carta de antigo aluno bem situado em sua profissão e família. Lembrava a época de formação em sua adolescência: Obrigado por me ter ensinado a amar Maria Santíssima. Tem sido para mim uma felicidade que transmito a meus filhos.
Maria sabe muito bem preparar nossas idéias, sentimentos e desejos para o encontro com seu Filho: Para que a alegria de vocês seja completa (Jo 16,24). É missão também de Maria transformar nosso vale de lágrimas em jardim florido.
Seguindo as ladainhas vem a invocação : Maria é Espelho de Justiça.
No dicionário da vida de certas pessoas foi riscada a palavra Justiça. Outros a confundem com política. Foi palavra repetida pelos profetas e escritores dos primeiros séculos da Igreja, principalmente no sentido social. Justiça não é só dar a cada um o que é seu. É ir ao encontro dos outros respeitando o que são, o que sentem, dizem, fazem, sofrem. É vivê-la com a caridade-amor, qualidade que dá sentido a tudo.
Maria soube superar o sofrimento da dúvida de José, o edito do imperador, indo grávida a Belém, a fuga para o Egito pagão. Aceitou o julgamento dos chefes religiosos que condenaram seu Filho a morte...
A justiça clama pela igualdade dos seres humanos, pelo respeito aos direitos de todos, e pela iniciativa de ativar esses mesmos direitos. Há injustiçados que vencem sua revolta recorrendo a proteção de Nossa Senhora sobre si e sua família , buscando seus direitos sem violência.
Nossa Igreja Católica nos ensina que o Reino de Cristo, de que Maria faz parte integrante, é um reino onde se deve cultivar a verdade e o amor, que alimentam a justiça, a qual gera a paz.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

O lugar da Virgem Maria na oração cristã

No Catecismo da Igreja Católica (n.2673 a 26790), encontramos reflexões e orientações práticas sobre a oração que dirigimos a Deus sob a intercessão da Virgem Maria, Mãe de Cristo Filho de Deus.
Nas orações que a Igreja Católica propõe aos cristãos, ela expressa que o Espírito Santo nos une à Pessoa do Filho Único, em sua Humanidade glorificada. Por ela e nela, a nossa oração filial comunga na Igreja com a Mãe de Jesus.(At 1, 14).
A partir do consentimento dado na fé por ocasião da Anunciação do anjo Gabriel a Maria, e expresso por Jesus quando crucificado, a maternidade de Maria se estende aos irmãos e às irmãs de seu Filho "que ainda são peregrinos e expostos aos perigos e misérias (LG 62).
Jesus é o único mediador e o Caminho da nossa oração. Maria, sua Mãe e nossa Mãe, lhe é totalmente transparente. Maria "mostra o Caminho". É seu sinal, conforme as imagens tradicionais veneradas no Oriente e Ocidente.
A partir dessa participação especial de Maria com a ação do Espírito Santo, as Igrejas desenvolveram a oração à santa Mãe de Deus, centrando-a na Pessoa de Cristo manifestada em seus mistérios.
Nos inúmeros hinos e antífonas que exprimem essa oração, sentimos dois movimentos: um "exalta" o Senhor pelas "grandes coisas" que fez com sua humilde serva e por ela por todos os seres humanos(Lc 1, 46-55). O outro confia à Mãe de Jesus as súplicas e louvores dos filhos de Deus, pois ela conhece agora a humanidade que em si é desposada pelo Filho de Deus.
Este duplo movimento da oração a Maria encontrou uma expressão especial na oração da Ave-Maria.
Na época da Idade Média o Ocidente desenvolveu a oração do Rosário (Terço): oração popular para os cristãos como a Oração das Horas para os consagrados.
Maria é a Orante perfeita, figura da Igreja.
Quando pela oração entramos em contato com Maria, unimo-nos com Ela ao plano do Pai, que envia seu Filho para salvar todas as pessoas.
Como o discípulo querido(João) acolhemos em nossa casa (Jo 19,27) a Mãe de Jesus, que se tornou a Mãe de todos os vivos.
Podemos rezar com ela e por ela.
A oração da Igreja é acompanhada pela oração de Maria que lhe está unida na esperança.(LG 68s).
A maneira de a Igreja conduzir a vida dos cristãos segue de perto o sentir de todo o relacionamento humano. Na maneira do viver de nossa vida de família, todos sabemos como é importante a participação da mãe na solução de qualquer problema que surja e que o pai não se sente seguro para dar uma solução. Claro não é o caso de Deus não saber resolver. Mas ele bem sabe como são nossos costumes e nossa psicologia. E assim Maria, a Mãe de Cristo, também sabe muito bem preparar nossos caminhos para que possamos cumprir a vontade do Senhor.

terça-feira, 27 de julho de 2010

A Virgem Maria, Mãe de Deus, é a predileta do Senhor

Maria, judia, por sua família e pelos dons que Deus lhe concedeu, representa muito bem o povo de Deus. Hoje dizemos que ela também representa bem o Senhor junto a seu povo. Maria é a predileta, a querida de Deus. Ela recebe dele a missão de acolher para nós o próprio Filho de Deus, como seu Filho.
Embora crescendo sempre em seu relacionamento com Deus, desde sua infância, e conforme ia compreendendo melhor o plano de Deus, Maria jamais sonharia fosse ela escolhida para ser a Mãe do Salvador. Mas bem o merecia. Por isso foi escolhida.
Refletindo sobre a vida humana, cada pessoa traz em si muitas capacidades. quando as desenvolve, cria clima favorável à missão que Deus preparou para realizar a própria vida.. Assim, Maria também foi preparada por Deus. E correspondeu ao que Deus esperava dela.
Às vezes nós nos entusiasmamos com as qualidades dos santos e da Virgem Maria e esquecemos de verificar que o maior mérito não é em ter estas qualidades mas em fazê-las frutificar. É o que aprendemos com Jesus na parábola dos talentos (Mt 25,14-30). Dois fizeram render o dinheiro deixado. Um não. Escondeu e nada fez.
Nossa Senhora foi a simples criatura que mais qualidades recebeu. Mas podemos dizer que soube crescer e desenvolvê-las durante toda a sua vida. Dizer que Maria é Predileta, muito querida de Deus, não estamos só falando da escolha que Deus fez dela. Pensamos também na aceitação que ela teve de tudo o que Deus lhe deu e principalmente na resposta fiel que sempre dava ao amor de Deus por ela.
Ao anjo Gabriel que lhe pedira em nome de Deus (Lc 1, 28s) se ela aceitaria ser a Mãe do Filho de Deus, Maria responde: Faça-se em mim segundo a tua Palavra. Deus quer, eu quero também. Pois não basta sermos queridos de Deus, amados por ele. Devemos também nós querer bem a Deus e mostrar isso seguindo sua vontade..
Quem descansasse por sentir que Deus o protege e não se esforçasse para ir ao encontro de Deus, mostrando que o ama muito, por palavras e em sua vida, estaria sendo um grande egoísta.
Maria pelo exemplo de sua vida nos mostra o melhor caminho para estar sempre com Deus e conviver de maneira fraterna com todos.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

O lugar de Deus na participação da família

No crescimento da família concorrem vários fatores: partilha, acolhimento, diálogo, união.
Eles têm função de fazer da família não só presença de muitas pessoas que ali se encontram, mas participação de vida pelo amor que todos dedicam uns aos outros.
No decorrer da convivência entre os membros da família apresentam-se situações que preparam as pessoas para a participação depois na sociedade.
Aí então as ocasiões favorecem o cultivo da doação, confiança,verdade, alegria, compreensão, perdão, solidariedade.
Acrescem os estímulos para formar a personalidade de cada um: na solidariedade, honestidade, compromisso, justiça.
À primeira vista o crescimento moral e social não acontece com facilidade, pois cada pessoa tem a sua individualidade e suas qualidades. É normal o atrito em vários momentos.
Daí estar em família favorece a educação principalmente social, mas também moral que dá a cada um a força interior de enfrentar problemas que apareçam e a força necessária para não desanimar diante das dificuldades.
A religião apresenta a presença de Deus como Pai e Amigo, e Cristo aquele que vivendo nossa vida ensinou-nos a valorizar todas as qualidades que temos em busca de vida melhor com Deus e com todos.
A vida religiosa e de fé abre caminhos para uma convivência cada vez melhor dentro da família, ajudando a todos a se prepararem para o convívio social e profissional.
O que cada um é em sua vida pessoal recebe da família e da religião condições para preparar-se melhor para a vida.
A organização da religião em sua parte de orações e de orientações, principalmente por meio da Palavra de Deus, oferece a todos que seguem seus compromissos religiosos a possibilidade de desenvolverem sua personalidade e realizarem o ideal de suas vidas.
Sem religião, sem Deus sentimo-nos muito sozinhos e desamparados, como órfãos neste mundo.